Cisto de ovário é o nome para várias imagens encontradas em exames e são muito comuns, e a maioria se forma durante o funcionamento normal do ovário.
Já a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma doença hormonal complexa, que pode ter diversas consequências para a saúde da mulher. E mais: ter ovário policístico não significa ter a SOP!
Vamos entender o que é cisto, sua função no organismo e quando se torna algo prejudicial à saúde; entender o ovário policístico, para então diferenciar cisto de ovário comum e a SOP. Para compreender melhor, primeiro é preciso entender como o ovário funciona.
A Dra. Paula Lima é Médica formada pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI, e realizou Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Materno Infantil de Brasília.
Ela tem experiência de mais de 13 anos auxiliando pessoas com SOP a terem mais saúde e qualidade de vida.
Funcionamento do Ovário
O ovário é a parte do corpo que possui os chamados “óvulos”, nome popular para os oócitos. Os oócitos são as células que se juntam com o espermatozoide para formar um novo bebê. Ao nascimento, os ovários já possuem todos os oócitos que serão usados ao longo da vida, e eles ficam “adormecidos”.
Depois que começa a puberdade, os ovários começam a funcionar, e sua principal função é preparar o corpo para uma gravidez.
No início de cada ciclo menstrual, muitos deles são “acordados”, ou seja, recrutados, de uma só vez, mas, geralmente, só um será o “convocado” pra sair do ovário e partir em direção às trompas e ao útero. Ou seja, somente um será ovulado.
Os oócitos não ficam soltos dentro do ovário, mas guardados dentro de pequenas “bolinhas”, os folículos. Cada oócito fica armazenado dentro de um pequeno espaço chamado folículo, que tem duas camadas de células, e produzem dentro desse espaço o principal hormônio feminino, o estradiol.
Somente o folículo que produz a maior quantidade desse hormônio, terá seu oócito ovulado. Os outros oócitos/óvulos deste ciclo morrem.
Imagine um balão cheio de água e com uma bolinha de ping-pong dentro. O balão seria a parede do folículo, a água seria o hormônio estradiol e a bolinha de ping-pong seria o oócito.
Esse folículo que cresce mais que os outros e terá seu oócito liberado é chamado de folículo dominante, e pode chegar a ter 2,5 cm de diâmetro.
Depois que o oócito que estava dentro dele sai, o que chamaremos de ovulação, esse folículo se transforma no corpo lúteo, que vai produzir progesterona por 14 dias, tempo necessário para manter o endométrio no lugar.
Isso porque esse endométrio engrossa pela ação do estradiol na primeira metade do ciclo, se preparando para receber um possível embrião.
Mas, para manter esse endométrio firme até que o embrião se instale, é a progesterona que vai trabalhar na segunda metade do ciclo menstrual. Ela é produzida no corpo lúteo, que tem data de validade: ele funciona por 14 dias, e depois morre.
Se não é fecundado, o óócito é eliminado, e, com o fim da produção da progesterona, a parte do endométrio que foi preparada deixa de ficar firme, e começa a ser eliminada; essa é a menstruação. Neste momento, o corpo começa todo o processo novamente.
Antigamente todas essas “bolinhas” no ovário eram chamadas de cisto. Atualmente não se usa mais esse nome para toda e qualquer bolinha que exista no ovário, pois se percebeu que os folículos dominantes tem essa característica, e podem dar origem ao cisto de ovário simples, também chamado de funcional (que fazem parte do funcionamento do organismo).
Para ser chamado de cisto de ovário, uma bolinha de líquido deve ter pelo menos 3 cm de diâmetro, e, se seu aspecto for simples, será chamado inicialmente de cisto funcional.
Geralmente esses cistos se resolvem pelo próprio organismo. Porém, quando isso não acontece, ou a pessoa passa a sentir sintomas como dor, é necessário acompanhamento profissional, para distinguir o cisto de ovário simples do que pode ser doença.
Um bom exemplo de doença em que os cistos podem indicar problema de saúde é a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Embora tenha esse nome, em geral as imagens vistas nos ovários não são exatamente cistos, mas serão chamadas de micropolicistos (por serem menores que 3 cm, mas estarem presentes em grande quantidade e não corresponderem aos folículos normais da ovulação)
E para saber se o que se tem é Cisto no Ovário, se este é normal ou não, ou se a SOP está presente, o acompanhamento com ginecologista é imprescindível, pois são situações em que é preciso investigar e acompanhar minuciosamente.
A Dra. Paula Lima é médica especialista ginecologista obstetra, capacitada para o acompanhamento e tratamento de cistos ovarianos e SOP.
Cisto de Ovário
O Cisto de ovário pode ser um cisto com aparência normal, mas um pouco maior que o comum em alguns centímetros.
Em casos como estes, é preciso acompanhar com o médico ginecologista para avaliar se é um cisto de ovário normal que saiu um pouco da curva e que vai normalizar.
Essa avaliação é feita com profissional ginecologista acompanhando periodicamente e no tempo certo. Assim, é possível avaliar se aquele cisto continua lá ou não.
Outras vezes, esse cisto pode ter características diferentes do folículo dominante e do cisto de ovário funcional, como por exemplo, ter um conteúdo espesso, ou seja, grosso, ou ainda coágulos de sangue, partes sólidas (ou seja, não ter somente líquido dentro dele), ou ainda formato irregular e paredes grossas.
Em qualquer uma dessas situações, a ginecologista deverá ser acionada para acompanhamento do caso.
Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um problema hormonal que é comum nas mulheres com idade reprodutiva. Dados do Ministério da Saúde revelam que a SOP acomete de 6 a 10% das mulheres em idade fértil.
O consenso mais atual sobre essa Síndrome indica que, para que uma pessoa seja diagnosticada com esse problema, dentre as 3 características abaixo, ela deverá ter pelo menos 2 presentes:
- Ciclos menstruais ausentes ou prolongados;
- Hiper androgenismo Laboratorial ou Clínico;
- Detecção de Ovário Micropolicístico através da realização de ultrassom;
1 Ciclos menstruais ausentes ou prolongados
Variações que fogem do ciclo típico de 21 a 35 dias no padrão menstrual podem ser consideradas um quadro de menstruação irregular.
Essa irregularidade pode ser tanto na frequência, sendo muito curta (com ciclo de duração inferior a 21 dias) ou muito longa (com ciclo de duração superior a 35 dias); quanto na duração do próprio fluxo menstrual (durar menos de 3 dias ou mais do que 7 dias).
Também é considerada uma menstruação irregular fluxos que alteram o volume sanguíneo; sangramentos entre períodos menstruais, além de menstruações faltantes ou ausentes.
Na SOP, aquele equilíbrio do ciclo menstrual se perde, porque os oócitos são recrutados, mas nenhum consegue se tornar dominante; por isso, nenhum será ovulado, e não vai acontecer a formação do corpo lúteo, e a posterior menstruação; por isso, a alteração mais comum é a apresentação de ciclos longos, com mais de 35 dias de distância entre as menstruações.
Há pessoas que podem ficar sem menstruar por mais de 3 meses, as vezes tendo apenas dois ciclos menstruais por ano; isso pode ser indicativo de Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).
E, apesar de não acontecer a menstruação, o endométrio continua sendo estimulado pelo estradiol, e vai engrossando.
Por isso, quando a menstruação finalmente vem, o fluxo pode ser muito intenso, com muito sangue e saída até de “pedaços” de sangue coagulado, e pode durar muitos dias, como 10 a 15 dias no mês.
É por causa dessa diminuição nas vezes em que ocorre a ovulação, que uma pessoa com SOP pode ter dificuldade para engravidar. Em situações como estas, é importante que a pessoa busque ajuda profissional, para ser feito o diagnóstico adequado e o tratamento.
A Dra. Paula Lima tem experiência no atendimento de pessoas com SOP, ajudando a reencontrar a regularidade menstrual, e também a realizar o sonho da gestação, se esse for o desejo da pessoa.
2 Hiperandrogenismo: Laboratorial ou Clínico
Outro indicativo de Síndrome dos Ovários Policísticos é a ocorrência do Hiperandrogenismo, que é quando hormônios sexuais masculinos estão elevados em pessoas com ovários, ou quando características predominantemente masculinas aparecem fisicamente e com intensidade em uma pessoa com ovários. O Hiperandrogenismo pode ser de dois tipos: Laboratorial e Clínico.
Laboratorial
É detectado por exame de sangue solicitado na consulta médica, que identifica aumento de diversos andrógenos, ou seja, um aumento dos hormônios masculinos, como a testosterona. Outros hormônios também podem estar alterados nessa situação, como o hormônio folículo-estimulante (FSH), que é o responsável por recrutar os oócitos no começo do ciclo, e o hormônio luteinizante (LH), que é responsável pela ovulação e estimula também os ovários a produzirem testosterona.
Em casos de Hiperandrogenismo laboratorial, geralmente a pessoa não tem sintomas físicos relacionados, o que acaba dificultando e adiando a detecção do problema.
Clínico
No caso do Hiperandrogenismo Clínico, os sintomas são mais facilmente identificados por estarem visíveis fisicamente. Neste tipo de hiperandrogenismo é possível observar:
- O aumento de pelos no corpo, com pelos grossos e abundantes em áreas como buço (o “bigodinho”), queixo e pescoço (região de barba), entre os seios, no abdome e nas coxas;
- Pele e cabelo mais oleosos, que podem causar espinhas e causar ou piorar a caspa e dermatite seborréica;
- Acúmulo de gordura abdominal com padrão masculino, ou seja, mais concentrada no abdome do que em coxas e quadris;
- E até queda de cabelo (cálvicie).
É importante ressaltar que nem toda pessoa que apresenta sintomas clínicos vai apresentar todos os sintomas, e nem sempre essa pessoa com sintomas vai ter alterações no exame laboratorial, assim como nem toda pessoa que apresenta resultado laboratorial terá os sintomas fisicamente visíveis.
Por isso, apresentar alterações em um ou no outro já é motivo para o diagnóstico.
3 Detecção de Ovário Micropolicístico através da realização de ultrassom
O exame de ultrassom (ecografia, ultrassonografia) detecta o ovário com aspecto micropolicístico ou muito volumoso.
Por meio dele é possível identificar em um ovário mais de 20 cistos medindo de dois a nove milímetros (2 a 9mm); ou ainda, mesmo sem microcistos, se os ovários estão grandes, com volume maior que 10 centímetros cúbicos (10cm²).
O aspecto micropolicístico pode ocorrer em um ou nos dois ovários. Um cisto de ovário funcional que esteja presente pode atrapalhar o diagnóstico deste problema.
Repetir o ultrassom em mais de um ciclo menstrual ajuda nesse diagnóstico. A presença de ovários com padrão micropolicístico ou volumosos é mais um indício do desequilíbrio hormonal comentado: muitos folículos foram recrutados, mas nenhum foi ovulado.
Resumindo: o diagnóstico se dá com presença de duas das três características já mencionadas: os ciclos menstruais espaçados ou ausentes; o Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial e/ou o ovário micropolicístico ou volumoso na ultrassonografia.
Por isso é importante que, ao desconfiar de funcionamento anormal de cisto de ovário, ou seja, que possa estar com SOP, a pessoa busque uma ginecologista.
E se deseja engravidar, procure uma ginecologista obstetra, pois este problema pode atrapalhar a liberação dos óvulos, impedindo que haja fecundação. A Dra Paula Lima pode lhe ajudar com um atendimento completo, humanizado e atencioso.
Outros detalhes para chegar ao diagnóstico
Para que se chegue a um diagnóstico preciso, outras doenças que apresentam sintomas similares devem ser consideradas, como, por exemplo:
- Alterações na tireoide;
- Prolactina (um hormônio produzido em uma glândula do cérebro) aumentada;
- “Menopausa precoce” (como se chamava antigamente a Falência Ovariana Precoce) e
- Hiperplasia da adrenal (uma glândula localizada acima dos rins que também produz hormônios masculinos).
Quando essas outras causas são investigadas e são negativas, ou seja, foram excluídas, chega-se ao diagnóstico de ovário micropolicístico.
Por tudo que foi dito, é importante desfazer um mito sobre a SOP: A detecção de ovário com aspecto micropolicístico por si só não quer dizer que a pessoa tenha SOP, e, uma pessoa com SOP pode ter ovários normais na ultrassonografia.
Diagnóstico na adolescência
Um detalhe muito importante é a diferenciação para o diagnóstico na pessoa adolescente, pois neste caso é preciso que sejam identificados os três fatores, já que é comum nessa fase da vida a ocorrência de acnes e espinhas, de pele oleosa e de irregularidade menstrual nos primeiros dois anos de menstruação.
Somente após persistirem os sintomas por pelo menos 2 anos é que se considera o diagnóstico de SOP na pessoa adolescente.
SOP: causas e consequências
Não há consenso na medicina sobre as causas dessa Síndrome. Alguns fatores como, por exemplo, hereditariedade, excesso de insulina e até o próprio ovário aumentar a produção de testosterona podem ser algumas das causas.
Por consequência, quem tem SOP pode apresentar ou desenvolver ao longo da vida pré- diabetes, diabetes, hipertensão, colesterol e triglicerídeo alto, gordura no fígado, apneia do sono e obesidade, que são fatores de risco para as doenças cardiovasculares que mais causam mortes no mundo: o infarto do coração e o “derrame”, que é o acidente vascular cerebral (AVC) / acidente vascular encefálico (AVE).
A SOP também interfere na fertilidade por causa da pouca ovulação, pode causar anemia devido ao sangramento menstrual excessivo, e aumenta o risco câncer de mama e de endométrio e problemas na gravidez, como diabetes, por exemplo.
Tratamento
Por ser uma doença sem causas exatas, não existe medicação ou tratamento para a cura da SOP, mas é possível controlar e garantir melhor qualidade de vida. Veja algumas alternativas:
- Dieta com redução de carboidrato
- Atividades Físicas
- Perda de Peso
- Medicações para agir nas consequências da SOP e suas doenças associadas
1 Dieta com redução de carboidrato
Quando uma pessoa com SOP tem uma alimentação rica em carboidratos (ou seja, arroz, pão, macarrão, biscoito, pizza, suco e refrigerante com açúcar, doces, bolos, sorvetes, etc), esses alimentos pioram os sintomas de desequilíbrio hormonal já decorrentes da Síndrome. Quando esses alimentos são consumidos, podem ocasionar picos de açúcar no sangue, levando a uma produção de insulina em excesso.
Por isso recomenda-se a reeducação alimentar com o objetivo de limitar ao máximo o consumo de carboidratos, em especial os refinados, feitos geralmente com açúcar e farinha de trigo.
A dieta ideal deve incluir:
- Frutas e verduras;
- Alimentos integrais;
- Carnes magras, como peixe e frango;
- Alimentos ricos em gorduras boas, tais como abacate, azeite, coco, castanhas e gorduras vegetais;
E deve controlar reduzir ou evitar:
- Frituras e outros alimentos ricos em gorduras saturadas;
- Produtos industrializados, sobretudo ultraprocessados;
- Refrigerantes, mesmo que sejam diet ou light.
2 Atividades físicas
Além da alimentação, a prática de atividades físicas ajuda na melhoria da qualidade de vida de quem sofre com a SOP, pois ajuda a amenizar os sintomas. Evidências científicas revelam que há melhorias relacionadas a(o):
- Desempenho cardiorrespiratório: a prática regular de exercícios físicos ativa a circulação sanguínea e melhora a função do coração, das veias e dos pulmões;
- Parâmetros metabólicos: Melhora os níveis de glicose, colesterol, e triglicerídeos no sangue, diminui a gordura no fígado e ajuda a controlar a hipertensão arterial. Ajuda também a regular os hormônios;
- Função reprodutiva: a realização regular e equilibrada de atividades físicas pode aumentar a fertilidade de maneira significativa, contribuindo para o funcionamento correto dos ovários (facilitando a liberação de óvulos) e deixando o organismo cada vez mais saudável para a gestação;
- Composição corporal: A prática regular de exercícios físicos em quem apresenta SOP traz resultados positivos na composição corporal, ou seja na perda daquela gordura que fica localizada na região abdominal (gordura visceral), contribuindo com a redução da circunferência abdominal e com os riscos que essa gordura causa para a saúde;
- Redução de transtornos mentais: Atividades físicas regulares melhoram o bem estar e a saúde mental, pois liberam endorfina (o que ajuda a melhorar a sensação de bem estar, o humor e a capacidade reprodutiva); reduz ansiedade e estresse, melhora a qualidade do sono, estimula a autoestima e a autoconfiança, ao trazer a sensação de ânimo e bem estar.
3 Perda de Peso
A prática combinada da alimentação saudável e das atividades físicas levam à redução do peso. Essa perda de peso ajuda a regularizar o ciclo menstrual e a ovulação, reduz a concentração de insulina e melhora a fertilidade da pessoa.
E como a saúde é um sistema integrado, essa perda de peso beneficia não somente a redução dos sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) como também a saúde do corpo como um todo.
4 Medicações para agir na consequência da SOP e suas doenças associadas
Para agir nas consequências da SOP e suas doenças associadas, podem ser indicados tratamentos e medicações específicos.
Existem tratamentos que agem nos sintomas, como laser para retirar os pelos em regiões predominantemente masculinas, como barba e seios, ou ainda medicamentos para a redução do crescimento de pelos.
Também são realizadas prescrições de remédios para os casos em que ocorre resistência periférica à insulina ( pré-diabetes), além do próprio diabetes.
Pílulas anticoncepcionais e outros métodos hormonais também podem ser indicados, pois podem ser úteis na regularidade menstrual, no controle da acne e oleosidade da pele, e na redução de pelos.
No caso de quem quer engravidar, são recomendadas as mudanças no estilo de vida (alimentação adequada, atividade física, e, em caso de sobrepeso ou obesidade, perda de peso), e, quando necessário, medicações para provocar a ovulação e inibir a produção excessiva de hormônios.
Como podemos observar, os cuidados com a saúde de quem sofre com a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) são realizados em diversas áreas, e por isso, além da ginecologista, profissionais como nutricionista e educadora física podem auxiliar no tratamento e acompanhamento.
A Dra. Paula Lima realiza esse acompanhamento de forma humanizada e acolhedora, com bases científicas, auxiliando no diagnóstico e controle da doença, para promover, conforme a necessidade de cada pessoa, regularidade menstrual, melhora dos sintomas como acne e oleosidade da pele, gravidez, bem como trabalha no tratamento da obesidade e síndrome metabólica causadas pela SOP.
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Fonte: Febrasgo. Síndrome dos ovários policísticos. 3a ed. São Paulo: Federação Brasileira das Associações
de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2023. 140p. (Série Orientações e Recomendações
FEBRASGO, n.1, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).